Em tempo de formação das listas de deputados das diversas formações políticas, vale a pena reflectir nos avisos de Oliveira Martins sobre o modo como se recrutam os políticos…
“E eis aí está como por via de regra os políticos se recrutam hoje, nos países latinos, entre os fruits secs principalmente: advogados sem causas, escritores manqués, professores sem amor aos livros, médicos sem clínica, engenheiros sem colocação, de envolta com os malucos e visionários excêntricos, farcistas e exploradores do escândalo que nas grandes capitais formam os radicalismos, anarquismos e outros ismos.A grande, a pesada massa é, porém, a dos medíocres, pretendentes a empregos. São formigueiro, são legiões. Multiplicam como peixes, pois cada vez é maior o número dos filhos de populares que, aburguesando-se, vêm somar-se aos filhos dos burgueses já empregados.” (in O Repórter, Lisboa, 19 de Janeiro de 1888)
“E eis aí está como por via de regra os políticos se recrutam hoje, nos países latinos, entre os fruits secs principalmente: advogados sem causas, escritores manqués, professores sem amor aos livros, médicos sem clínica, engenheiros sem colocação, de envolta com os malucos e visionários excêntricos, farcistas e exploradores do escândalo que nas grandes capitais formam os radicalismos, anarquismos e outros ismos.A grande, a pesada massa é, porém, a dos medíocres, pretendentes a empregos. São formigueiro, são legiões. Multiplicam como peixes, pois cada vez é maior o número dos filhos de populares que, aburguesando-se, vêm somar-se aos filhos dos burgueses já empregados.” (in O Repórter, Lisboa, 19 de Janeiro de 1888)
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