29/03/2010

Como é absurdo defender o que é evidente

Não me convidem para assinar manifestos a favor da paz ou contra a fome no mundo. Ou contra o abandono escolar. Ou a favor do sucesso educativo. Ou para acabarmos de vez com a corrupção nos estádios de futebol. Ou para melhorarmos o nosso sistema judicial. Ou contra a destruição do rio Sabor. Ou pela erradicação da pobreza. Ou contra a standardização da nossa fruta, pela maçã reineta. Ou para que nunca mais volte o papel selado, nem a folha de vinte e cinco linhas.
"De nada serve defender uma coisa quando ninguém que esteja em seu perfeito juízo defende o contrário." (Daniel INNERARITY, A Sociedade Invisível - como observar e interpretar as transformações do mundo actual, Lisboa, Editorial Teorema, 2009, 232 pp.)

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