Finalmente ou felizmente, as férias terminaram. Há muito que não escrevo aqui, foram complicados os meses imediatamente anteriores aos meses de Verão. Hoje decidi regressar, espero que em força. E isto porque começara a ler Os Piratas de Gilles Lapouge (Ed. Antígona, 1998) e reparei que a pirataria, para lá da sua dimensão aventureira que nos faz sonhar, também colocou a nú a real natureza do Estado ocidental e a sua dimensão repressiva. E como os piratas obrigaram os reis e os chefes de Estado a encaminharem a sua acção tendo em conta a pirataria e o corso. Por exemplo, os piratas ao tornarem os mares inseguros, obrigaram os Estados europeus a desenvolverem uma imensa rede de estradas. Portanto, poderíamos concluir que existe um lado bom na pirataria. Há piratas maus e piratas bons. Como veremos aqui daqui a uns dias, no estrangeiro e em Portugal. Piratas de barcos e piratas de submarinos.
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